Classificação: 4/5
Sinopse:
“ Todas
as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar
trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece
de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e
aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é
de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus
belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever
o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena
chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos
dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem
conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E
acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas
também da vida de todos os envolvidos. ”
A primeira vez que tive contato com a história
desse livro foi por meio do site Adoro Cinema, quando começaram a falar sobre
uma possível adaptação. Me interessei muito pela história porque tinha aquele
ar de mistério que particularmente eu adoro. Acabei
lendo o livro pelo celular mesmo durante meu horário de almoço no serviço e demorou
um pouco para eu me acostumar com a forma que autora escolheu para a estrutura
dos capítulos, sem contar que achei a narrativa enrolada nas primeiras páginas.
Cheguei a ter a impressão que as vidas dos personagens não teriam ligação.
Nossa protagonista, Rachel Watson é alcoólatra, embora
nem sempre tenha sido assim. Houveram motivos que a levaram para esse caminho
que são abordados no decorrer da leitura. Ela está na casa dos trinta, quando o
normal é você estar com a vida estruturada ou pelo menos no caminho certo, o que
é exatamente o oposto do que acontece com ela. Seu casamento com Tom foi
desgastado pelos constantes vexames e amnésia alcoólica, que o fizeram pedir o
divórcio.
Somos introduzidos na história neste ponto, quando Tom
está casado novamente com uma mulher chamada Anna e tem uma filhinha, Evie,
enquanto Rachel mora com uma velha amiga da faculdade, Cathy, que também está ficando
de saco cheio das atitudes da amiga decorrentes da bebida.
Ela vive pensando em como as coisas eram no passado e
em como são agora, o que traz uma certa dose de melancolia que me incomodou um
pouco, embora a autora tenha conseguido descrever os sentimentos dos personagens
quase que com perfeição.
Todos os dias, Rachel pega o trem para o trabalho.
“-De manhã, embarco no trem das 8h04, e, na volta, pego o das 17h56. É o
meu trem. É nele que viajo. É assim que as coisas são. ”
Como se a vida
já não estivesse boa, Rachel acaba perdendo o emprego, e para manter as
aparências continua pegando o trem no mesmo horário de sempre. Ela tem o hábito
de observar uma casa em particular todos os dias, o trem passa em frente da
casa onde ela e Tom moravam, mas existe outra casa que chama mais sua atenção.
Ela deu nome de Jess e Jason para o casal que mora nela. Eles sim parecem estar
apaixonados. O modo como um toca o outro, o olhar de cumplicidade, faz com que
ela imagine a história deles.
“Eles formam um par, uma dupla. São felizes, está na
cara. São o que eu era. São como Tom e eu éramos, há cinco anos. São o que eu
perdi, são tudo o que eu quero ser.”
Um dia, enquanto observa a casa, percebe algo diferente
que a deixa incomodada.
A vida segue e nessas loucuras que ela sempre faz,
acaba aparecendo bêbada durante a noite na casa de Tom, pedindo que os dois
reatem. E como de costume, no dia seguinte não lembra de nada, só que está com
um galo na cabeça, a boca sangrando e com vários hematomas no corpo.
Sabe aquela história de que as coisas sempre podem
piorar? Além de ter de descobrir o porquê do estado dela, acaba recebendo a
notícia de que Jess, a moça da casa que sempre observa, desapareceu na mesma
noite em que ela estava lá. E agora? Como ela pode ajudar na investigação sendo
uma testemunha não confiável, já que estava bêbada quando tudo aconteceu?
Ela acaba tentando desvendar o mistério do
desaparecimento por conta própria, o que pode, com certeza, colocar sua vida em
risco.
Confesso que no começo do livro eu não estava gostando
e nem tendo fé na história, mas a trama foi se desenvolvendo, a vida dos
personagens foram se entrelaçando e muitas revelações foram feitas. O final do
livro me deixou sem fôlego, fiquei feliz por não ter desistido do livro. E
vocês? Já leram ou viram o filme? O que acharam? Me contem nos comentários.
Eu quero muito ler esse livro, mas tenho tantos outros na frente que desisti, adoro finais que me deixam sem fôlego.
ResponderExcluirhttp://souadultaagora.blogspot.com.br/
Já li e amei! Quero muito ver o filme!
ResponderExcluirbjs
Amor por Livros
Oi, Priscila!
ResponderExcluirAcho que todo mundo resolveu ler esse livro ao mesmo tempo! Hahahaha! Já é a terceira resenha que leio só hoje. Ainda não li e estou me segurando pra não ver o filme antes, porque a premissa me deixa bem curiosa desde a época do lançamento. Bom saber que você curtiu, uma das críticas que li hoje era justamente sobre o final, que você disse ter gostado. Espero gostar também.
Beijos, Entre Aspas
Oi Priscila,
ResponderExcluirUltimante estou vendo bastante resenhas do livro por causa do filme e confesso que esse ar de mistério também me deixou interessada.
Está na minha lista de leituras.
Boas Festas!!!
Diário dos Livros
Siga o Twitter
Oi Pri, tudo bem?
ResponderExcluirEu não li ainda e nem vi o filme, mas parece ter uma trama ótima e uma boa construção narrativa. Que bom que vc não desistiu da leitura e gostou do livro!!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Pri,
ResponderExcluirEu adorei esse livro, foi um exercício para minha ansiedade.
O filme não é tão bom, mas a Emily Blunt arrasou!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirApesar do início que não te convenceu tanto, parece ser um ótimo livro para se conferir. Darei uma chance.
Como fã de um bom mistério, quero entender como a trama dos personagens irá se unir.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de dezembro. Serão dois vencedores, dividindo 3 livros.